Cerâmica vermelha busca competitividade

 A competitividade do setor cerâmico foi tema de encontro entre a Federação das Indústrias (FIESC) e o Sindicato de Indústrias Cerâmicas para Construção do Vale do Itajaí, Norte e Planalto Catarinense (Sindicer), realizado na segunda-feira (4), em Timbó.

"As questões apresentadas pelo Sindicer estão diretamente ligadas à competitividade da indústria, que é a pauta da FIESC", disse o presidente da Federação, Glauco José Côrte. O presidente do Sindicer, Cláudio Kurth e o diretor do sindicato Sandro Tavares defenderam o associativismo como uma estratégia fundamental para o setor, que deve buscar a redução de custos, assegurar a qualidade dos produtos de todas as empresas e seguir nos esforços em curso na área ambiental, assegurando a sustentabilidade.

Côrte, que a pedido do sindicato falou também sobre sua trajetória empresarial, destacou a capacidade de adaptação como um fator importante. "Mudança e modismo são diferentes. Mudança é oportunidade e não ameaça. Mas tem que sair do chão de fábrica, ir ao exterior, buscar novas tecnologias e referências, além de saber o que a concorrência está fazendo. E não basta só planejar, precisa executar", defendeu.

Na reunião, que teve a presença de cerca de 60 participantes, as empresas Cerâmica Lorenzetti e Bela Vista Tijolos receberam o certificado de qualificação do Programa Setorial da Qualidade (PSQ), iniciativa ligada ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP-H) que auxilia as empresas no cumprimento de normas regulamentadoras para os produtos do setor.

Os empresários também apresentaram os primeiros resultados do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi), que reúne 27 empresas de Timbó e região. Em andamento há dez meses, o Procompi estimula a cooperação entre as empresas, para debate e resolução dos problemas comuns. Além disso, trabalha questões relacionadas à inovação, meio ambiente, gestão empresarial, processo produtivo, mercado, design e tecnologias limpas.

O Sindicer solicitou ao Sistema FIESC a ampliação das iniciativas de apoio à competitividade das empresas filiadas, além de cursos e ensaios laboratoriais por meio do SENAI.

Ainda durante o encontro foram empossadas as novas diretorias da Associação da Cerâmica do Alto Vale do Itajaí (ACAV), que será presidida pelo empresário Doli Lorenzetti, e da Associação das Cerâmicas do Médio Vale do Itajaí e do Vale do Itapocu (Acermev), que terá à frente o industrial Alcino Klug.

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Quarenta e sete anos de dedicação à empresa

Reportagem retirada diretamente do site Eliane, grande empresa de revestimentos cerâmicos de Santa Catarina, que despede-se de um funcionário que fez história.

 

Dos 62 anos de idade, 47 foram dedicados à Eliane. Quase cinco décadas de serviços, atividades e, sobretudo, amor à empresa. Celso José Bosa passou grande parte da vida na fábrica, cuidando para que os revestimentos ficassem perfeitos. Após anos de dedicação, ele deixa a empresa com a sensação de dever cumprido. "Deixo o meu trabalho nas mãos de um profissional muito competente. Tenho a convicção de tudo o que eu conquistei na vida foi graças a Eliane. Eu defendo esta empresa como se fosse a minha família, porque essa é a minha casa", declara.

Celso começou a trabalhar na fábrica aos 14 anos de idade. Foi a mãe quem arrumou o emprego para o filho, já que a família passava por dificuldades financeiras. Após assinar a contratação, o menino iniciou o serviço. "Era tudo muito diferente de agora. O escritório da empresa era pequeno e de madeira. Já a fábrica, era coberta por telhas de barro e feitas de armação de madeira. Metade era revestida por piso, a outra metade era de chão batido", recorda.

Na época, o profissional era estampador, função que exerceu por dois anos. "Eu prensava a estampa no piso, era tudo manual, difícil de fazer. Permaneci no cargo até que o Edson Gaidzinski me viu trabalhando. Eu tinha disposição, até mais que os mais velhos, e fui convidado para ir para a manutenção. Nem pensei, aceitei na hora. Aquele era o meu sonho", fala. Desde então, Celso não saiu mais do setor, tendo passado por todas as funções, até chegar à coordenação de manutenção.

Nas memórias de toda uma vida dedicada à empresa, muitas transformações foram vivenciadas. As máquinas manuais deram espaço às elétricas, o trabalho forçado cedeu lugar às facilidades dos equipamentos. "Era muito difícil, os próprios donos vinham para o chão de fábrica. Eles ligavam as máquinas e dormiam do lado para controlar o fogo", lembra. "Hoje, colocamos o material na boca do forno e ele fica pronto e embalado em 30 minutos. Naquele tempo, o processo levava 48 horas. Uma evolução gigantesca, que facilitou muito a vida dos trabalhadores", coloca.

De acordo com Celso, os 47 anos de Eliane vão ser lembrados pelo resto da vida como um período de aprendizado, dedicação e conhecimento. "Gostaria de agradecer todas as pessoas que trabalharam comigo neste tempo. Só por mim, na manutenção, passaram mais de 500 funcionários. Alguns saíram, outros se aposentaram, mas lembro-me de cada um deles. A gente se apega, cria um sentimento. E depois de tanto tempo, me despeço, com a certeza de que fiz a minha parte, e que a família Gaidzinski vai continuar fazendo aquilo que sempre fez, um trabalho de qualidade e de excelência", expõe.

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Inscrições abertas Portobello

    O site da Fiesc acaba de publicar que a Portobello está com inscrições abertas para o seu programa de trainee 2013,

com início previsto para Agosto. A companhia é líder nacional em revestimentos cerâmicos.
 

 

Documentário Cerâmica Vermelha

   A equipe de jornalismo do programa Mosaico produziu ao final de 2012 um documentário sobre a cerâmica vermelha na região sul do estado catarinense, que foi ao ar mês passado pela TVAL. A reportagem especial foi gravada nos municípios de Morro da Fumaça, Sangão e Içara, com o objetivo de evidenciar a importância do setor cerâmico em Santa Catarina.

 

  

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Descarga no Porto de Itajaí

Na madrugada da última segunda feira uma operação especial foi feita pela empresa APM Terminals. A descarga de equipamentos de grande porte para uma nova linha de montagem da Cerâmica Portobello no Porto de Itajaí. O peso das peças chegava a 460 toneladas, sendo para isso necessário caminhões especiais, com 90 metros de carroceria e dois guindastes em operação simultânea.

Grande Investimento na Industria Catarinense.

        A Central de Diários do Interior publicou no último dia 4 uma reportagem sobre a Inovação com vocação Regional em SC. Segundo a reportagem o Estado ganhará dez novos Centros de Inovação (CI), que abrigarão salas de aula, espaços para pesquisa e incubadoras de empresas. Um grande investimento na educação e no aperfeiçoamento a mão de obra catarinense. Para esse projeto o governador Raimundo Colombo e o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, receberam os prefeitos das cidades que abrigarão as unidades e alguns reitores de universidades parceiras. Serão investidos R$ 42 milhões para a construção dos centros, os quais serão, durante dois anos, administrados pelo governo até que as prefeituras se organizem para mantê-los da melhor forma em funcionamento. As cidades que foram escolhidas fazem parte de 53,4% do PIB do estado e são pólos regionais. A cidade de Criciúma receberá o Centro de Inovação de cerâmica.

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Empresa Catarinense Investe em Produtos de Nanotecnologia

    A Ciser Parafusos e Porcas, de Joinville (SC), comercializa, a partir deste mês, um sistema de revestimento nanocerâmico.  A nanotecnologia é um avanço da ciência que permite a manipulação da matéria em escala atômica, sendo esse um processo inovador global, desenvolvido inicialmente nos EUA.  A introdução da cerâmica nestes parafusos e porcas permite além de uma alta capacidade de resistência a corrosão, a não utilização de materiais tóxicos.  O resultado disso é o desenvolvimento do NanoMateR, nome comercial do produto, que pode ser utilizado não apenas em porcas e parafusos da empresa, mas também em fechaduras; refrigeradores; fogões; metais sanitários; peças metálicas complexas  para a indústria automotiva; entre outros.

Entre os alvos da Ciser estão os setores automotivo, aeronáutico, construção civil, eletroeletrônicos e náutico. Para impulsionar os negócios, foi treinada uma equipe que trabalha dentro das fábricas, mostrando as vantagens do produto, afirma Ganassali, gerente da empresa. Na questão de preço, o gerente promete que não será mais caro que um parafuso organometálico, embora seu produto contenha muito mais qualidade.

   A empresa já iniciou a certificação e licenciamento de aplicadores da tecnologia. Segundo Ganassali, será um processo rigoroso devido ao alto grau de inovação e tecnologia contido no sistema.  Sua expansão iniciará nas regiões Sul, Sudeste e Centro- Oeste, porém o objetivo da Ciser é levar o NanoMateR para outros países.

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Portobello em Destaque na Indústria Catarinense

     

 

      O aquecimento no setor imobiliário, o investimento e crescimento na área de construção civil brasileira e o cenário mais favorável para a economia, trouxeram um incremento de vendas para este setor.
      A Portobello, de Tijucas, maior empresa de revestimentos cerâmicos da América do Sul, registou nos últimos 5 anos, um crescimento constante, devido ao cenário em que vive o Brasil. A empresa lucrou R$ 66 milhões em 2012, um valor de 169% maior do que em 2011. A Portobello Shop encerrou 2012 com 110 lojas.
      A empresa Portobello também procurou manter foco no mercado interno, com grandes investimentos locais, porém, não deixou de expandir suas vendas para o exterior.
     Analistas de mercado e economistas argumentam que o setor imobiliário aquecido, e um cenário atual favorável, geraram este grande crescimento de vendas.

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